A mesma família dos dois irmãos mortos após comer caju envenenado em 2024, foi vítima novamente de alimentos envenenados, desta vez a suspeita recai sobre peixes recebidos na véspera de ano novo.
Uma tragédia de contornos macabros atingiu novamente uma família do bairro Dom Rufino 2, em Parnaíba, litoral do Piauí. Na tarde desta quarta-feira (1º), Leandro, um adolescente de 17 anos, morreu após ingerir alimentos suspeitos de envenenamento, a vítima ainda recebeu atendimento médico do SAMU mas não resistiu e veio a óbito ainda dentro da viatura de resgate. Continua depois da publicidade
Outras oito pessoas da mesma família, incluindo quatro crianças, também foram hospitalizadas com sintomas graves de envenenamento. A família já havia sido vítima de outra tragédia em 2024, quando dois meninos morreram após consumirem cajus envenenados, dados por uma vizinha.
De acordo com a Polícia Militar do Piauí (PMPI), a suspeita é que as vítimas tenham sido intoxicadas após consumir peixes e alimentos de uma cesta básica recebida na noite anterior, como doação de uma pessoa até a momento não identificada. Os peixes e o arroz preparados para a refeição foram recolhidos pela Polícia Civil para análise laboratorial.
O delegado Renato Pinheiro informou que, além de Leandro, outras oito pessoas foram atendidas ainda na residência. Entre os hospitalizados estão duas irmãs do adolescente morto, o padrasto, uma mulher e seu filho que residiam na mesma casa, além de três crianças, filhas das irmãs de Leandro, incluindo uma de apenas dois anos de idade. Todas as vítimas foram levadas ao Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA).
A ocorrência mobilizou três viaturas do SAMU e uma de resgate do Corpo de Bombeiros. A casa onde a família reside é a mesma onde, em 2024, os dois meninos morreram após comer cajus que também estavam contaminados.
A Polícia Civil investiga o caso como possível envenenamento proposital. Segundo as autoridades, qualquer pista ou informação sobre a origem dos alimentos doados pode ser crucial para esclarecer a tragédia e responsabilizar os culpados.
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Da Redação do Tribuna de Parnaíba
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