Rafael Fonteles tenta impulsionar a fantasia da internacionalização, enquanto o Piauí permanece estagnado na pobreza, vendendo recursos brutos e comprando bens que não tem incentivos para fabricar.
As constantes viagens internacionais do governador Rafael Fonteles, como a mais recente para inaugurar um escritório na China, parecem mais um teatro de autopromoção do que uma estratégia real de desenvolvimento para o Piauí. Fonteles se posiciona como um visionário global, preocupado em “internacionalizar” a economia do estado, mas a verdade é que essa agenda cheira mais a vaidade política do que a progresso concreto para os piauienses. Continua depois da publicidade
Será que o governador está mais interessado em promover o próprio ego, estreitando laços com grandes potências e sendo o “primeiro” a instalar um escritório do Piauí em um complexo internacional na China, ou realmente se importa com o povo que sofre diariamente com a falta de segurança pública, água tratada, saneamento básico, infraestrutura sucateada e um sistema de saúde precário? A resposta parece óbvia. Enquanto ele posa para fotos em Xiamen, inaugurando mais uma vitrine para a sua coleção de escritórios internacionais, o Piauí continua atolado nos mesmos problemas de sempre.
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A promessa de fortalecer as relações comerciais com a China soa bonita nos discursos, mas a realidade é que o Piauí continuará exportando soja e milho, enquanto importa maquinário e eletrônicos que o estado não tem capacidade de produzir localmente. E vamos ser sinceros: abrir mais um escritório de negócios na China vai realmente mudar essa equação? Ou será apenas mais uma peça no portfólio de marketing pessoal de Fonteles, alimentando a narrativa de que ele é um líder global, enquanto a economia do estado permanece estagnada e dependente?
A obsessão por se mostrar como um grande negociador internacional levanta uma questão incômoda: quem está realmente ganhando com essas viagens? Os empresários piauienses que não têm estrutura para competir internacionalmente, ou o próprio governador, que constrói uma imagem de estadista moderno em eventos pomposos? É difícil não ver essas investidas globais como uma tentativa calculada de autoengrandecimento, em vez de um plano genuíno para tirar o Piauí da miséria.
No fim das contas, a pergunta que fica é: até quando o povo do Piauí vai pagar a conta das aventuras internacionais de Rafael Fonteles, enquanto ele alimenta o próprio ego e foca em sua imagem em vez de focar nas reais necessidades do estado?
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Da Redação do Tribuna de Parnaíba
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