Por que as autoridades fecham os olhos ao que está acontecendo no bairro Mendonça Clark?

Moradores vivem há décadas sem a presença do estado. Homicídios, falta d´água, esgoto à céu aberto, leis do tráfico, esses são apenas trechos do cotidiano dos moradores do bairro.

Mais uma morte violenta foi registrada no bairro Mendonça Clark em Parnaíba. Nesta terça-feira, 30 de julho, uma mulher de 44 anos, identificada como Francisca Maria de Freitas Rodrigues, foi morta com um tiro na nuca, enquanto estava sentada em uma cadeira, na porta de casa. Continua depois da publicidade

O crime, cometido por um homem até o momento não identificado, é apenas mais um número da triste estatística do bairro, que, atualmente é dominado por uma das facções criminosas que atuam no litoral do Piauí.

O bairro, que em teoria seria um excelente local para viver, pois é localizado no centro da cidade, conta com Unidade Básica de Saúde, duas escolas, próximo a um mercado público, bem servido de transporte público municipal e intermunicipal, na verdade é um bairro esquecido pelo poder público estadual.

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O esgoto, responsabilidade da AGESPISA, órgão do governo estadual responsável pelo abastecimento de água e tratamento de esgoto, é inoperante no local, onde moradores sofrem diariamente com a falta d´água e com bueiros de esgoto transbordando dejetos dia e noite.

A segurança, é outro ponto negativo da região, que sofre com o domínio do tráfico. Aliás, podemos dizer que o bairro é “seguro” pois a lei do tráfico impede que assaltos e crimes menores sejam cometidos no local. Porém, mortes e execuções resultantes da guerra constante entre facções rivais são realidade para os moradores, que temem serem vítimas de balas perdidas no meio dos tiroteios frequentes no local.

Com a palavra o excelentíssimo senhor governador do Piauí e, comandante em chefe da briosa Polícia Militar do Piauí, Rafael Fonteles.

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Da Redação do Tribuna de Parnaíba / imagem: Portal do Catita

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