Agespisa alegou perda de receita entre os anos de 2019 e 2023 para solicitar novo reajuste tarifário. Apesar dos seguidos reajustes anuais, muitos bairros de Parnaíba ainda hoje sofrem com falta d´água diariamente.
A partir do mês de fevereiro o consumidor piauiense pagará 13,24% mais caro sua conta de água e esgoto cobrada pela AGESPISA – Águas e Esgotos do Piauí SA. O reajuste foi autorizado pela AGRESPI – Agência de Regulação de Serviços Públicos Delegados do Piauí, e publicado no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (29). Continue lendo após a publicidade
De acordo com o texto publicado no D.O. o reajuste é suficiente para “ampliação do acesso dos cidadãos e localidades de baixa renda aos serviços” e “geração dos recursos necessários para realização dos investimentos, objetivando o cumprimento das metas e objetivos do serviço”.
Histórico de reajustes nos últimos anos
No ano de 2019 houve um reajuste de 9,21%; em 2020 um novo reajuste de 4,13%; no ano de 2021: reajuste de 10,83%; no ano de 2022: reajuste de 7,77%; e, em 2023 a empresa alega que não houve reajuste e sim a solicitação de uma antecipação para a compensação do reajuste de energia de dezembro/2022, de 25,62% sendo autorizado 1/3 desse valor, ou seja, 8,54%.no valor de R$ 5.567.414,56 (cinco milhões quinhentos e sessenta e sete mil, quatrocentos e quatorze reais e cinquenta e seis centavos).
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Apesar de todos esses reajustes e promessas de “ampliação do acesso dos cidadãos e localidades de baixa renda aos serviços” e “geração dos recursos necessários para realização dos investimentos, objetivando o cumprimento das metas e objetivos do serviço”, muitos bairros da cidade de Parnaíba, das zonas Rural e Urbana, ainda perecem pela falta DIÁRIA de água em suas residências.
Problema este que se arrasta há décadas sem nenhuma providência da empresa, órgãos fiscalizadores ou governo do Estado, mesmo sendo Parnaíba a maior fonte de receita atualmente da AGESPISA.
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Da Redação do Tribuna de Parnaíba
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