A parlamentar fez observações sobre a omissão da gestão estadual em setores cruciais, o comportamento autoritário do gestor estadual e a necessidade de mudanças imediatas.
Sob uma liderança que mais se assemelha a um domínio territorial do que a uma governança efetiva, o atual governo do Piauí é objeto de críticas que revelam uma postura mais centrada no poder do que nas necessidades da população. Continua depois da publicidade
Neste contexto, a deputada estadual Gracinha Mão Santa emerge como uma voz em defesa dos anseios populares, apontando falhas e instando à ação imediata para enfrentar os desafios prementes do estado. Nesta sexta-feira (29), a última de 2023, a deputada escreveu uma reflexão sobre o cenário, onde destaca-se a aparente ostensividade das ações estaduais, contrastando, porém, com uma notável omissão em áreas cruciais como saúde, educação, turismo e assistência social. Confira:
Uma observação que podemos fazer é que as operações do governo estadual são sempre ostensivas. No entanto, não podemos dizer o mesmo sobre os investimentos para o turismo no litoral. O governo é omisso em questões importantes como saúde, educação, incentivo ao turismo, geração de empregos e renda. A secretaria estadual de assistência social não recebe investimentos e não há apoio para as dificuldades enfrentadas pelos municípios.
Atualmente, o governo do estado do Piauí não age como um governador, mas sim como o “dono” do estado. Trata os cidadãos com frieza e adota uma abordagem semelhante ao jogo “war”, buscando conquistas estratégicas de territórios. O comportamento e a ganância excessiva em poder e domínio chegam a ser obsessivos.
Continuamos defendendo os anseios da população e lutando contra qualquer tipo de domínio absoluto. É importante ressaltar que governar é diferente de ser proprietário. A unanimidade, além de ser historicamente definida como “burrice” pela humanidade, é perigosa e causa mais mortes silenciosas do que os piores cânceres, terremotos e maremotos, deixando sequelas irreparáveis por décadas para as gerações atuais e futuras.
Na mídia do Piauí, chega-se ao ponto de robotizar as pessoas com a quantidade de repetição de frases de efeito, programas de continuidade e gastos excessivos, sem transparência. Há desrespeito aos servidores públicos, manipulação em massa, falta total de sensibilidade e responsabilidade pública. Estão subestimando a capacidade de pensar do povo piauiense e tornando a grande maioria da população refém da miséria, para permanecerem no poder através do medo e dependência.
Um governador que não atende aos professores, que retira direitos e não dialoga com os municípios em momentos de necessidade. Um governador que é omisso em relação à dificuldade financeira ou má gestão da capital do estado e não se dá ao trabalho de sair de suas eternas férias e viagens para enfrentar os problemas dos hospitais de Teresina e do estado do Piauí de frente.
O governador do estado tem a obrigação de ajudar e dar as mãos a todos os municípios do estado, principalmente na área de saúde. Não pode ser omisso e não buscar resolver a situação grave em Teresina, apenas para divulgar o caos e fortalecer seu poder em 2024. É necessário agir imediatamente para minimizar o sofrimento da população, e não para alimentar obsessões políticas em busca de mais poder.
Se o governador deseja amenizar e melhorar a situação caótica dos hospitais da capital e do interior, é preciso agir de forma imediata. O governo do estado só tem uma razão de existir: ajudar todos os municípios em momentos como este. O executivo do governo do estado precisa agir com maior celeridade, prometer menos e criticar menos. O governo do estado atual possui poder e recursos suficientes, inclusive através de empréstimos, para dar prioridade a essa questão.
Deputada estadual Gracinha Mão Santa
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Da Redação do Tribuna de Parnaíba
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