Dia foi marcado por depoimentos de industriais e comerciários, que apontaram avanços e dificuldades.
A deputada estadual Gracinha Mão Santa, do partido Progressistas, mostrou mais uma vez sua determinação em buscar a verdade, com total imparcialidade, sobre a qualidade dos serviços prestados pela Equatorial Piauí. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), responsável pela investigação de possíveis maus serviços prestados pela concessionária, realizou uma audiência crucial nesta quarta-feira (17), ouvindo importantes depoentes. Continua depois da publicidade
Entre os convidados, estavam presentes Francisco Reinaldo, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi), e Tertuliano Passos, presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado do Piauí (Sindilojas). Ambos trouxeram à tona suas perspectivas sobre a situação, destacando pontos relevantes.
Francisco Reinaldo, representante dos industriais piauienses, compartilhou um resumo dos insights obtidos por meio de uma consulta informal realizada com empresários do setor. Apesar da limitação de tempo para uma análise mais aprofundada, a grande maioria dos consultados relatou que o atendimento às suas empresas tem sido satisfatório. Embora reconheça que ainda há margem para aprimoramentos, o vice-presidente ressaltou que houve melhorias significativas após a aquisição da Eletrobrás Piauí. O diálogo entre os industriais e a concessionária é aberto, e as promessas feitas estão sendo cumpridas, mesmo que os investimentos necessários demandem tempo.
Tertuliano Passos, por sua vez, representando o Sindilojas, enfatizou a perspectiva de que há muito espaço para avanços, mas destacou a melhora na distribuição de energia no estado. No entanto, uma crítica importante feita pelo presidente do Sindilojas foi a demora da Equatorial Piauí em restabelecer o fornecimento de energia, após os próprios empresários realizarem reparos, como a substituição de cabos roubados.
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Durante os questionamentos feitos pelos membros da CPI da Equatorial, tanto os representantes das indústrias quanto dos lojistas concordaram que existe um problema sério em relação à demora da concessionária em realizar investimentos e serviços necessários. A deputada Gracinha Mão Santa, atenta aos detalhes, apontou que muitos dos avanços atribuídos à empresa foram, na realidade, realizados por entes públicos ou particulares. Essa constatação levanta questionamentos sobre a efetividade das ações tomadas pela Equatorial Piauí. Ressaltou ainda que precisa fazer uma pesquisa junto a estes consumidores sobre a real situação, já que ambos afirmaram não ter dados sobre o tema. Sugeriu ainda um prazo para que tanto a FIEPI quanto o Sindilojas possa fazer um relatório com dados concretos.
Gracinha Mão Santa, sempre buscando mais informações relevantes para a investigação, informou que a Associação dos Eletrotécnicos demonstrou disposição para contribuir com a CPI. Esta que é mais uma importante entidade a ser ouvida. Essa nova colaboração pode trazer insights importantes para o avanço das investigações.
A agenda da comissão prosseguirá na próxima segunda-feira (22), às 10 horas, com mais duas audiências. Originalmente planejadas para ocorrer nesta quinta-feira (18), as oitivas precisaram ser adiadas devido a conflitos de agenda entre a Alepi e os convidados. Esse adiamento mostra o compromisso da CPI em garantir a presença dos depoentes-chave e aprofundar ainda mais a investigação sobre os serviços prestados pela Equatorial Piauí.
Da Redação do Tribuna de Parnaíba
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