No início do mês Dr. Hélio lançou-se pré-candidato à prefeito de Parnaíba em 2024. Já nesta sexta (10), Flaviana Veras filia-se ao PT.
O que até poucos dias circulava em grupos de WhatsApp e conversas nas rodas de amigos, começa a tomar forma. A oposição ao prefeito Mão Santa dá início às articulações tendo em vista a campanha eleitoral de 2024. Continua depois da publicidade
Cedo? Talvez! Afinal ainda estamos no segundo mês do terceiro ano da gestão Mão Santa. Até o final do ano muita água promete rolar pelas pontes que uma hora são construídas e outra são queimadas.
Dr. Hélio parece seguir uma estratégia bem definida, buscar apoio da família Mão Santa, mas sem romper com os caciques da atual gestão estadual.
Em uma política da “boa vizinhança” com a deputada Gracinha Mão Santa, Dr. Hélio já conseguiu plantar na cabeça de vários parnaibanos se seu nome seria o indicado pelo clã Mão Santa à sucessão municipal.
Já o caso de Flaviana Veras é um pouco mais, digamos, complexo. Seu nome não deslanchou (ainda, talvez). O máximo que a ex-primeira-dama de Parnaíba conseguiu até agora foi ser lembrada como a “mulher do Florentino”.
Para o cargo que ocupou durante a gestão municipal do atual deputado federal Florentino Neto (secretária do Desenvolvimento Social e Cidadania), Flaviana poderia ter um saldo político maior. No entanto, sua passagem pela vida pública parece não ter ficado na memória dos parnaibanos. A discrepância fica ainda maior se comparada com a popularidade da atual secretária, Adalgisa Moraes Souza.
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Já pelos lados da Itaúna e Riachuelo, a palavra é trabalhar! Pouco interessado (publicamente) no assunto eleições municipais, o prefeito Mão Santa não evita, mas ignora o tema neste momento. Movimento este também seguido pela deputada Gracinha Mão Santa.
Com discursos alinhados, pai e filha sempre afirmam que o momento é de trabalhar pelos problemas da Parnaíba, e que assuntos políticos serão discutidos apenas em 2024.
No entanto, nem o prefeito e nem a deputada fecham as portas para conversas de bastidores com aliados e nem com a “oposição”.
Por Bruno Santana