Coluna “Eu me procuro”. Poemas do advogado e escritor parnaibano, Diego Mendes Sousa.
Poema de Diego Mendes Sousa, fotografia de Juscel Reis. Continua depois da publicidade
Meu Deus, deixa o mais estranho lamento
Meu Deus, deixa o mais estranho lamento
perfurar os meus olhos tristes
para que o horizonte seja
a sensatez
da noite não dormida.
Outro dia, mergulhei no mar…
As praias da ilusão voaram
sobre a aurora do Teu caminho.
Mas fujo de mim mesmo
(nuvem carregada de voracidade)
e para essa fatalidade
não existe compaixão.
Deus, meu Deus,
livrai-me de mim.
Poema de Diego Mendes Sousa