O promotor de Justiça João Malato Neto representou o Ministério Público na sessão de julgamento ocorrida na última quinta-feira, 25 de agosto. Réu foi condenado por homicídio qualificado, furto e corrupção de menores em Parnaíba
O Ministério Público do Estado do Piauí obteve a condenação do réu Wellison Torcato Lopes a uma pena de 33 anos, 10 meses e 24 dias de reclusão em regime inicialmente fechado, em sessão do Tribunal do Júri realizada nessa quinta-feira, 25 de agosto, em Parnaíba. Continua depois da publicidade
A instituição ministerial foi representada pelo promotor de Justiça João Malato Neto, que sustentou tese integralmente acatada pelo Conselho de Sentença. O réu foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado mediante paga de recompensa e para assegurar a impunidade em outro crime, furto qualificado e corrupção de menores.
O homicídio aconteceu no dia 12 de março de 2020, por volta do meio-dia, em frente a um estabelecimento comercial situado no Conjunto Betânia, bairro Planalto, em Parnaíba. Relembre: Comerciante é assassinado com dois tiros a queima roupa no Bairro Piauí. O acusado participou ativamente do planejamento do assassinato de José Alves de Sousa, conhecido como “Caxingó”. Foram efetuados dois disparos de arma de fogo contra a vítima.
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De acordo com as apurações, Wellison Torcato Lopes aproveitou-se da amizade que mantinha com José Alves de Sousa para subtrair da conta bancária dele o montante de R$ 138 mil. Depois de ser descoberto, Wellison planejou o homicídio, contratando um traficante de drogas local para atentar contra a vida de José Alves. O traficante, por sua vez, subcontratou dois adolescentes viciados em drogas para executar a vítima.
No dia do crime, os dois adolescentes deslocaram-se em uma motocicleta até o local onde encontrava-se a vítima. Um deles desceu do veículo e efetuou os dois disparos de revólver à curta distância, surpreendendo José Alves, que estava sentado em uma cadeira, desarmado. Em seguida, os adolescentes empreenderam fuga do local; posteriormente, foram apreendidos por autoridade policial.
Durante o julgamento, o promotor de Justiça João Malato Neto ressaltou que o crime causou grande repercussão em Parnaíba, onde a população clamava por justiça.
Fonte: MPPI / edição: Tribuna de Parnaíba