Jovem de 17 anos morre em Parnaíba com suspeita de dengue hemorrágica

Paciente era residente em Cocal e deu entrada com sintomas de dengue hemorrágica no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA).

Uma adolescente de 17 anos, identificada como Daniele dos Santos Ribeiro, morreu na manhã desta terça-feira (19) com sintomas de dengue hemorrágica no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA). Se confirmada, essa será a 4ª morte por dengue registrada no Piauí no ano de 2022. Continua depois da publicidade

De acordo com a Sesapi, a paciente era residente do município de Cocal e deu entrada no hospital de Parnaíba após apresentar febre, mal estar, pressão baixa, irritabilidade, sangramento pela gengiva e manchas vermelhas pelo corpo.

“O óbito foi colocado clinicamente como dengue hemorrágica, é uma complicação. Nós conversamos com Brasília e o caso, mesmo com sinais e sintomas não vai ser encerrado por dengue hemorrágica”, explicou a coordenadora de Epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa.

Segundo Amélia Costa, apesar dos sintomas, o hospital de Parnaíba não apresentou a sorologia para confirmar realmente a presença do vírus da dengue na paciente.

“Hoje nós tivemos um registro de um óbito de uma pessoa de 17 anos por dengue hemorrágica clássica, só que o Ministério da Saúde não leva em consideração apenas os dados clínicos para encerramento de casos. A gente fez o monitoramento para saber da sorologia, se existia alguma sorologia para comprovação, mas nós não tivemos esse exame”, informa Amélia.

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Diante da situação, a coordenadora de Epidemiologia reforça para que os profissionais de saúde, diante de um caso grave de dengue, colham todo o material necessário para confirmar a presença do vírus e o diagnóstico da doença.

“Então chamamos atenção aos profissionais de saúde, quando chegar algum caso de dengue grave ou dengue com complicações, por favor, colha o material, porque a gente precisa ver a identificação realmente se o óbito foi por dengue. Então a nossa vigilância fica muito sensível, por favor, chamando os profissionais, realmente colha o material para identificação se é o vírus da dengue ou não”, ressalta.

Fonte: CidadeVerde / edição: Tribuna de Parnaíba

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