Imunizante deve ser, preferencialmente, da Pfizer e aplicação será quatro meses após a primeira dose de reforço
O Ministério da Saúde recomendou uma segunda dose de reforço da vacina Covid-19 para a população com 80 anos ou mais. A nova orientação está em uma Nota Técnica publicada pela Pasta nesta quarta-feira (23). A partir de agora, estados e municípios já podem começar essa etapa da campanha nacional de vacinação para esse público. A estimativa é que 4,6 milhões de brasileiros sejam imunizados. Continua depois da publicidade
De acordo com a orientação, a segunda dose de reforço deve ser aplicada, preferencialmente, com o imunizante da Pfizer e de maneira alternativa com as vacinas da Janssen e Astrazeneca, independentemente da dose utilizada anteriormente. O intervalo deve ser de quatro meses após a primeira dose de reforço.
O Ministério da Saúde reforça que há vacinas da Pfizer suficientes para aplicação neste grupo. Alguns estados também já informaram que têm esses imunizantes em estoque.
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A recomendação foi amplamente discutida pelos especialistas da Câmara Técnica Assessora em Imunizações (CTAI), que consideraram a situação epidemiológica do Brasil e a redução da efetividade das vacinas Covid-19, principalmente entre as faixas etárias mais avançadas. Segundo os estudos, a diminuição da efetividade das vacinas em idosos, a partir de 3 a 4 meses depois da aplicação, também pode ser explicada pelo envelhecimento natural do sistema imunológico, o que exige uma estratégia diferenciada para a proteção desse grupo.
Para evitar as complicações pela Covid-19, a Pasta orienta para que idosos acima de 80 anos que tomaram o primeiro reforço há mais de quatro meses procurem os postos de vacinação. O Ministério da Saúde acompanha a necessidade da aplicação da segunda dose de reforço em outras faixas etárias e as recomendações podem ser revistas a qualquer momento.
Fonte: Ministério da Saúde / Edição: Tribuna de Parnaíba