Desde a era primitiva, o homem só evoluiu e conseguiu tornar o ambiente a sua volta mais habitável por meio de invenções, no entanto, muitos inventores morreram por causa do que criaram.
Existiram pessoas que dedicaram sua vida a inventar coisas, como fez Nikola Tesla, por exemplo. No entanto, muitos delas foram consumidas por suas criações durante a jornada de fazê-las funcionarem, perderam a vida por se dedicar demais a elas. Continua depois da publicidade
Os inventores que foram listados abaixo são aqueles que, literalmente, morreram por causa do que criaram.
1. William Nelson — bicicleta motorizada
O engenheiro da General Eletric tinha apenas 24 anos quando começou a fazer testes em sua invenção pela 1ª vez, em meados de outubro de 1903. Ele havia desenvolvido um motor para colocar na bicicleta padrão, em uma promessa de acelerar a vida dos ciclistas — e um olhar promissor para o futuro na concepção do que hoje conhecemos como moto.
Infelizmente, Nelson, durante uma descida enquanto testava sua bicicleta motorizada, acabou ganhando muita velocidade, levando-o a uma queda fatal.
2. Alexander Boganov — transfusão de sangue
O filósofo, economista, médico, escritor e revolucionário bolchevique russo, em 1924, ficou obcecado por suas experiências com transfusão sanguínea.
Ele realizava testes em si, em uma época em que o conhecimento acerca das transfusões ainda era muito limitado. Portanto, Bogdanov não teve nenhum mínimo rigor para lidar com o sangue de outras pessoas, e o quão contaminável isso poderia ser. Quatro anos após o início de seus experimentos, ele contraiu malária e tuberculose após receber uma transfusão de sangue infectada de um doador. Bogdanov morreu em 7 de abril de 1928, em Moscou, aos 54 anos.
3. William Bullock — prensa tipográfica
A prensa tipográfica, mais conhecida como prensa móvel, revolucionou a imprensa quando foi criada, em 1865, por William Bullock. A invenção aplicava pressão em uma superfície com tinta, transferindo-a para uma superfície de impressão, geralmente papel ou tecido.
Foi assim que Bullock ajudou a acelerar o mercado, permitindo que os jornais antigos fossem impressos mais rapidamente em centenas de tiragens por hora. O homem era responsável por instalar e fazer a manutenção do dispositivo, e foi assim que Bullock encontrou seu fim.
Durante uma instalação, a máquina prendeu sua perna e a esmagou. Bullock morreu na mesa de cirurgia para amputação da perna dias depois.
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4. Horace Hunley — submarino
Em 1862, o engenheiro e soldado confederado construiu um protótipo de submarino chamado Pioneer for the South, que acabou sendo destruído pelos confederados quando as tropas da União invadiram o perímetro para que não pudessem roubar sua tecnologia.
Então, Hunley decidiu construir o The American Diver, que acabou se perdendo no mar, mas o engenheiro não desistiu e criou o Fish Boat, com o qual completou vários testes bem-sucedidos. Quando achou que o submarino estava pronto para ser tripulado, Hunley colocou 8 homens a bordo, dos quais 5 morreram afogados no momento em que a embarcação encheu de água.
Hunley resgatou o veículo meses depois e realizou mais uma viagem de teste, dessa vez se juntando à tripulação de oito homens. A invenção do homem acabou no fundo do porto de Charleston e, dessa vez, ninguém voltou.
5. Max Valier — combustível líquido para foguete
O inventor austríaco do século XX se tornou um dos pioneiros no ramo de foguetes, ajudou na fundação da Sociedade Para Viagens Espaciais, uma associação civil amadora alemã que estudava os foguetes, responsável por juntar muitas das mentes que mais tarde trabalhariam nas viagens espaciais.
Valier ficou conhecido por colocar pólvora em qualquer objeto, de planadores a carros de corrida, tudo por causa de seu vício pela velocidade. Foi isso que o levou a inventar um combustível ainda melhor: o combustível líquido para foguete.
Os testes iniciais foram feitos em motores de protótipo com válvulas abertas, em que o combustível era adicionado manualmente. Ninguém usava roupa de proteção, nem mesmo óculos, enquanto estavam sentados bem em frente ao recipiente de combustão.
Até que, em 17 de maio de 1930, em Berlim, durante um desses experimentos, algo saiu errado e causou uma explosão. Pela proximidade de Valier, ele não conseguiu desviar de um estilhaço do recipiente que atravessou seu coração e o matou na hora.
Fonte: Mega Curioso / Edição: Tribuna de Parnaíba