Dentre as irregularidades da empresa, há denuncia que o avião acidentado operava desde o início do ano de 2021 com problemas no para-brisa. Vidro ficava embaçado com prejuízo visual em pousos e decolagens
A Procuradoria da República em Goiás enviou, em junho deste ano, uma notícia de fato – uma espécie de procedimento administrativo – à Anac solicitando ao órgão que se manifestasse sobre a omissão em fiscalizar supostas irregularidades da empresa PEC Táxi Aéreo, proprietária do avião que caiu em Caratinga, causando a morte de Marília Mendonça. Continua depois da publicidade
De acordo com a denúncia anexada ao documento, a empresa não estaria respeitando a jornada de trabalho e regulamentação de descanso dos pilotos e da tripulação; estaria operando com equipamentos de segurança em desacordo com as normas; e teria obtido vantagens por meios ilícitos em licitações nos estados de Rondônia e Roraima.
Anac emitiu nota
“A aeronave de matrícula PT-ONJ, modelo C90A, tinha como proprietário e operador a empresa Pec Taxi Aéreo Ltda e possuía capacidade para transportar seis passageiros, além dos pilotos. De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o avião estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido até 01/07/2022”, diz o texto.
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Ainda segundo a Anac, a empresa tinha autorização para operar táxi-aéreo. “As investigações sobre as causas do acidente serão realizadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticas (Cenipa), do Comando da Aeronáutica. A Agência acompanha as investigações que estão em curso e se mantém à disposição.”