Ato foi filmado pela irmã do acusado que acionou a polícia. Vítima é deficiente física e mental
Um suspeito de cometer estupros foi preso nesta terça-feira (19) durante a Operação Cerco Fechado IV, da Polícia Civil em Luís Correia. Ele tinha um mandado de prisão preventiva em aberto. Continua depois da publicidade
De acordo com a Polícia Civil, um dos estupros praticados pelo suspeito foi contra a própria tia, que tem deficiência física e mental. O crime foi gravado pela irmã do rapaz, que acionou a Polícia Militar, no entanto à época (início de setembro) o suspeito fugiu.
“A declarante informa que filmou o estupro, e que ao arrebentar a janela o denunciado se vestiu e saiu da casa. Ela relata que já desconfiava dos abusos praticados pelo irmão, acreditando que ele entrava e saía pelo teto, afastando as telhas”, disse a irmã do suspeito em depoimento.
Com o caso de estupro da tia, o suspeito não foi preso em flagrante e a polícia novamente teve que representar por sua prisão.
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Além deste estupro, o preso, identificado pelas iniciais F. da S. G, também é suspeito de ter abusado sexualmente de uma jovem de 18 anos na praia do Coqueiro, em Luís Correia. O crime foi praticado em maio deste ano.
O delegado Aldely Fontinele, da Delegacia de Luís Correia, conta que no caso do estupro na praia do Coqueiro a justiça havia negado o pedido de prisão preventiva do suspeito.
“Foi feito um pedido de reconsideração e este também foi negado. No início do mês passado, o investigado voltou a atacar. Desta vez, ele foi pego estuprando a própria tia, a qual é acometida de deficiências físicas e mentais. Tudo foi gravado pela irmã do estuprador, através de um aparelho celular, antes dela interromper esta barbárie e chamar a Polícia Militar. O bandido não foi preso em flagrante e o Delegado de Luís Correia teve que representar novamente por sua prisão. Hoje (19), por volta das 09h, ele foi preso em casa e não resistiu a ação policial”, conta o delegado.
Nesta terça-feira (19), ele foi preso em casa e não resistiu. Ele passou por exame de corpo delito e está à disposição da Justiça.