Morre em Picos paciente suspeito de ter sido infectado pela variante Delta

O homem viajou para São Paulo no dia 12 de agosto e, retornou a Picos em um ônibus clandestino no dia 24 do mesmo mês. Não havia tomado nenhuma dose da vacina

O homem de 72 anos, suspeito de infecção pela variante Delta, faleceu no último sábado (11), no Hospital Regional Justino Luz, em Picos, em decorrência das complicações da Covid-19. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) continua a busca pelos contatos e já fez a identificação do ônibus, que transportou o homem de São Paulo para Picos. Continua depois da publicidade

“Nosso intuito em encontrar esses passageiros não é punitivo e sim rastrear os possíveis contatos, que passaram dias com o homem, que veio a falecer por causa da Covid-19. E precisamos fazer o monitoramento por questão de controle da doença”, explica a coordenadora de Epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa.

O material colhido do paciente para sequenciamento genético será enviado esta semana para a FioCruz de Recife, e tem a previsão do resultado ser liberado em até 45 dias. “Sabendo que ele era oriundo de uma cidade que há circulação alta da variante Delta, solicitamos a unidade de saúde amostras para realização do sequenciamento genético, porém tem essa demora no envio do resultado, pois há uma grande demanda, uma vez que a FioCruz realiza o sequenciamento de amostras de todo o país”, lembra a coordenadora.

Segundo informações repassadas pela família do paciente ao hospital, o homem viajou para São Paulo no dia 12 de agosto e retornou a Picos, em um ônibus clandestino, no dia 24 do mesmo mês. No dia 26 de agosto ele apresentou os primeiros sintomas da doença, porém só procurou o hospital no dia três de setembro, onde veio a óbito no dia 11 de setembro.

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“Outra situação que levou ao agravo do quadro de saúde do paciente é o fato dele, mesmo com 72 anos, não ter tomado nenhuma dose das vacinas contra a Covid-19 e também ser portador de uma doença cardíaca crônica. Por isso alertamos para a necessidade da vacinação e da continuidade dos demais cuidados, como o uso de máscara, não aglomeração, que estão sendo negligenciados por muitas pessoas”, ressalta Amélia Costa.

Fonte: MN / Edição: Tribuna de Parnaíba

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