Asteroide “potencialmente perigoso” estará próximo da Terra na semana que vem

Na próxima quarta-feira (22), às 11h42 (horário de Brasília) o asteroide 2021 NY1 fará sua máxima aproximação com a Terra. Embora seja classificado como “potencialmente perigoso”, não há risco de colisão com o nosso planeta.

Conhecido como um NEO (sigla em inglês para Objeto em órbita Próxima à da Terra), o asteroide passará a uma distância de 0,010 unidades astronômicas de nós. Lembrando que cada unidade astronômica corresponde a uma distância de cerca de 150 milhões de quilômetros. Continua depois da publicidade

Ou seja, o objeto chegará a uma distância de aproximadamente 1,5 milhão de quilômetros do nosso planeta, ou cerca de 4 vezes a distância média da Terra à Lua. Portanto, sem motivo para pânico.

Então, por que ele é um asteroide “potencialmente perigoso”?

De fato, o asteroide 2021 NY1, além de pertencer à classe dos NEOs, também é classificado também como PHA: asteroide potencialmente perigoso. Pela definição da União Astronômica Internacional (IAU), devem ser classificados como PHA todos os objetos que se aproximem da Terra a menos que 7,5 milhões de Km e que tenham potencial para causar danos regionais significativos em caso de impacto, o que ocorre com asteroides com mais de 140 metros.

O 2021 NY1, em particular, tem magnitude absoluta de 21.51. Já seu diâmetro é estimado entre 130 e 300 metros — o equivalente a até três campos de futebol. Nesta aproximação, o objeto estará a uma velocidade média de 9,35 km/s.

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Segundo Filipe Monteiro, astrônomo do Observatório Nacional, a aproximação do 2021 NY1 não oferece riscos para Terra. “A aproximação do NEO 2021 NY1 irá acontecer sem riscos para o nosso planeta, pois ele irá passar a uma distância suficientemente segura”.

Ainda de acordo com Monteiro, durante essa aproximação, o objeto será um alvo bastante interessante para os observatórios ópticos e de radar. “Isso permitirá a determinação das propriedades físicas desse NEO, assim como permitirá avaliar possíveis mudanças em sua órbita. Por ser um objeto potencialmente perigoso, o conhecimento das suas características físicas é muito importante para prever a sua evolução orbital, e assim avaliar os riscos de impacto com a Terra no futuro”.

Fonte: Olhar Digital / Edição: Tribuna de Parnaíba

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