Em setembro cobrança de energia se mantém em bandeira vermelha 2, a mais cara

O pior cenário de escassez hídrica em 91 anos fez com que houvesse redução de produção nas usinas hidrelétricas e aumentou o preço da energia.

A Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica, informou que a bandeira tarifária em setembro de 2021 continuará como vermelha, patamar 2. Agosto foi mais um mês de severidade para o regime hidrológico do Sistema Interligado Nacional (SIN). O registro sobre as afluências às principais bacias hidrográficas continuou entre os mais críticos do histórico. Continua depois da publicidade

A perspectiva para setembro não deve se alterar significativamente, com os principais reservatórios do SIN atingindo níveis consideravelmente baixos para essa época do ano.

Essa conjuntura sinaliza um horizonte com reduzida capacidade de produção hidrelétrica e necessidade de acionamento máximo dos recursos termelétricos, pressionando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) e o preço da energia no mercado de curto de prazo (PLD). O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada. Importante frisar que os valores das bandeiras tarifárias estão em análise e serão divulgados posteriormente.

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Criado pela ANEEL, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

Fonte: Aneel / Edição: Tribuna de Parnaíba

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