3 verdades sobre o cigarro eletrônico

Acha que não faz mal? Entenda o que está por trás da moda que tem ganhado cada vez mais espaço

Disfarçados por uma infinidade de sabores e aromas, os cigarros eletrônicos dão, à primeira vista, a ideia de serem uma boa alternativa. Principalmente por parecerem, acima de tudo, inofensivos à saúde. Os vaporizadores, como assim também são chamados, ganharam um espaço muito rápido principalmente entre os mais jovens, reacendendo o debate sobre o tabagismo. Continua depois da publicidade

Por ser mais prático, ter uma aparência mais tecnológica e atrativa e não causar aquele incômodo do cigarro tradicional – sobretudo pela diferença de odor -, os eletrônicos passaram a ser socialmente aceitáveis em diversos ambientes, principalmente em festas e eventos.

Tudo isso é motivo de sobra para fazer com que os usuários nem sequer se considerarem fumantes, intensificando ainda mais o uso. Mas tem um lado dessa história que provavelmente não te falaram e que está por trás de todo esse vapor com aroma de menta ou de chiclete. Entenda as mentiras e verdades sobre o cigarro eletrônico.

Os cigarros eletrônicos fazem mal à saúde?

VERDADE

Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) não são seguros e possuem substâncias tóxicas além da nicotina. Sendo assim, o cigarro eletrônico pode causar doenças respiratórias, como o enfisema pulmonar, doenças cardiovasculares, dermatite e câncer.

Ainda de acordo com o INCA, estudos mostram que os níveis de toxicidade podem ser tão prejudiciais quanto os do cigarro tradicional, já que combinam substâncias tóxicas com outras que muitas vezes apenas mascaram os efeitos danosos.

Existe o risco de explosão?

VERDADE

Além da intoxicação, existe ainda o risco de explosão. Segundo o estudo Cigarros eletrônicos: o que sabemos? Estudo sobre a composição do vapor e danos à saúde, o papel na redução de danos e no tratamento da dependência de nicotina, elaborado pelo INCA e Ministério da Saúde, os DEF já foram responsáveis por casos de explosões com danos físicos e materiais às vítimas. Os relatos descritos no documento relacionavam o incidente a problemas com a bateria do cigarro.

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Assim como o cigarro eletrônico, o narguilé também caiu no gosto das pessoas por conta das essências. Mas nesse caso, ele faz tão mal quanto o cigarro normal?

VERDADE

Diferente do cigarro eletrônico, o narguilé tem como base o tabaco e também vem de uma fonte de combustão. Isso significa que, além da nicotina, ele tem monóxido de carbono e alcatrão, assim como o cigarro tradicional.

Dependendo do tempo de sessão, o narguilé pode equivaler a fumar mais de 100 cigarros. Acontece que existe o fator socialização nessa história, dando destaque para a presença massiva do aparelho em bares e festas. Desse modo, é difícil imaginar uma sessão que dure menos que 1 hora.

Fonte: Saúde Brasil / Edição: Tribuna de Parnaíba

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