Profissionais de Enfermagem contratados/terceirizados do Estado, estão desde janeiro sem receber salários
Fonte: COREN – PI
Nota foi divulgada no site do Conselho Regional de Enfermagem do Piauí e repudia a falta de pagamento dos profissionais de enfermagem contratados/terceirizados da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí.
Confira a nota de repúdio:
Nota de Repúdio
O Conselho Regional de Enfermagem do Piauí vem a público manifestar seu veemente repúdio pela falta de pagamento dos profissionais de enfermagem contratados/terceirizados da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí.
Desde o início do corrente os salários estão atrasados e, diante a situação, o COREN – PI oficiou formalmente o Governo do Estado do Piauí por sua Secretária de Saúde com vistas a regularização do pagamento dos salários, sem contudo receber qualquer manifestação de retorno.
Não resta dúvida que o governo do Estado tem colocado esses profissionais de enfermagem em plano secundário, muito embora eles também estejam nos quadros que previnem, tratam e combatem as mais variadas doenças, dentre elas a COVID -19.
Assim, além de laborar, muitas vezes em condições difíceis, com falta de insumos e equipamentos de proteção individual, são obrigados a suportar atrasos salariais.
Vale destacar que o salário tem natureza alimentar, condição que faz ser injustificável qualquer adiamento ou atraso no pagamento dos mesmos. É pertinente destacar o princípio constitucional da isonomia entre os servidores públicos, não existindo nesta condição a classificação que estabeleça algum tipo de prioridade para o pagamento dos salários. Continua depois da publicidade
Diante de um quadro sem perspectiva, com o Executivo estadual não cumprindo sua obrigação legal, o COREN – PI repudia veementemente tal descalabro e se solidariza com os profissionais de enfermagem contratados/terceirizados que prestam serviço para o Estado do Piauí. A falta de pagamento não gera transtorno somente para os servidores e contratados, mas tem reflexo direto no atendimento público.
O COREN – PI espera, também, que a Assembleia Legislativa saia de sua zona de conforto e tome atitudes em defesa dos servidores, não ficando apenas nos discursos fisiologistas que não acrescentam em nada na vida do profissional de enfermagem contratado/terceirizado com mais de três meses de atraso salarial. Que os nobres parlamentares legislem e atuem mais em favor das causas coletivas.
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