Ao todo população infectada com o vírus HIV em Parnaíba chega a 722 pessoas. Destas, 144 pararam de realizar o tratamento.
Da Redação do Tribuna de Parnaíba
A Secretaria Municipal de Saúde, da cidade de Parnaíba, divulgou nesta quinta-feira (09), os dados relativos aos novos casos de AIDS em Parnaíba no ano de 2019.
Segundo o relatório, 722 pessoas são soropositivo em Parnaíba, destes, a Secretaria informou que, 144, por diversos motivos, não se encontram em tratamento. No ano de 2019 foram registrados 77 novos casos de infecções pelo HIV.
Para a Secretária de Saúde, Rejane Moreira, a banalização do uso do preservativo (camisinha) seja para homens ou para mulheres, é o fator determinante para o elevado número de pessoas infectadas.
Um outro dado, que comprova a ausência do uso de preservativo durante a relação sexual entre os mais jovens, é que atualmente a Secretaria Municipal de Saúde, monitora 400 pessoas entre 10 e 17 anos, que estão grávidas na cidade de Parnaíba. Continua depois da publicidade
Teste rápido
Atualmente, todas as Unidades Básicas de Saúde do município de Parnaíba oferecem o chamado “teste rápido” para detecção do vírus do HIV. Segundo Rejane Moreira, o teste é realizado em uma sala reservada e, a identidade do paciente é totalmente preservada.
Vale ressaltar que, os principais testes disponibilizados só conseguem detectar a infecção 30 dias após a exposição ao vírus. Isso porque o organismo precisa de um tempo para produzir a quantidade de anticorpos necessária para acusar no exame. Por isso, o teste de HIV deve ser feito depois desse prazo, ou seja, 30 dias após a relação sexual sem proteção.
Além do HIV, o teste rápido também indica o contágio ou não, de outras doenças sexualmente transmissíveis como sífilis, hepatite B e C. O resultado do teste sai em até 30 minutos.
Tratamento
O tratamento para a infecção pelo vírus HIV é feito por meio de medicamentos antirretrovirais que impedem a multiplicação do vírus no organismo, ajudando a combater a doença e a fortalecer o sistema imunológico, apesar de não serem capazes de eliminar o vírus do organismo.
Esses medicamentos são fornecidos gratuitamente pelo SUS independente da carga viral que a pessoa possui, só sendo necessário apenas que a recolha do medicamento seja feita com a prescrição médica.
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Parabéns pela matéria!
Mas é bom se atentar ao fato de que HIV e AIDS não são a mesma coisa, o título da matéria perpetua a desinformação em torno da questão. E quando se referir a alguém que adquiriu o vírus HIV em algum momento da vida, bom saber que hoje falamos “pessoa vivendo com HIV/AIDS” e não mais soropositivo ou portador. Abraços!