A chegada do período chuvoso e o aumento no fluxo de águas redobra a atenção para a segurança das barragens do Piauí.
Fonte: CidadeVerde.com
Pelos menos seis barragens do estado apresentam anomalias em suas estruturas e vão precisar de reparos. As informações do Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi).
Segundo o presidente do Idepi, Leonardo Sobral, alguns problemas são decorrentes do desgaste do tempo e exigem manutenções corretivas.
“Ano passado, como todo ano, a Agência Nacional de Águas, órgão responsável por monitorar as maiores barragens do Brasil, apontou algumas recomendações para fazer intervenções na barragem de Piracuruca. Um grande barragem que comporta um volume de água, foi construída há cerca de 20 anos e em decorrência desse tempo, alguma anomalias foram detectadas”, disse Sobral.
De acordo com o presidente o Estado já possui autorização do governo para elaborar um projeto básico para recuperação da barragem. O processo encontra-se em fase de licitação.
“Em relação às maiores barragens do Piauí, prevenindo esse período chuvoso, ano passado esteve uma comissão formada por engenheiros barragistas, engenheiros civis, geólogos e engenheiros agrimensores para fazer inspeções em loco e apresentarem para a diretoria geral um relatório diagnóstico para que possamos preparar os projetos básicos”, disse. Continua depois da publicidade
As barragens que devem ser recuperadas são a Barragem do Bezerro, em José de Freitas, e a Emparedado em Campo Maior. Os recursos, segundo o Idepi, foram firmados pelo Ministério da Integração ainda em 2019 e serão destinados para execução via Defesa Civil. Ao todo, seis barragens possuem recomendação de reforma.
Barragem de Corrente
A Barragem de Atalaia, em Corrente, no Sul do Piauí, também está sendo recuperada. O Idepi assegura que 81% da execução já foi feita e que estão garantidos R$ 12 milhões para a finalizar as paredes da represa.
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