A acusada avisava através de redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas sobre fiscalizações das forças policiais.
Fonte: Núcleo de Comunicação da PRF
Policiais Rodoviários Federais e Policiais Civis conseguiram identificar uma mulher de 49 anos que utilizava as redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas para avisar sobre trabalhos das forças policiais na região de Floriano.
Os policiais receberam a denúncia através do número de emergência 191 e realizaram diligências no sentido de localizar e identificar a autora do cometimento do crime.
Após a identificação, a mulher foi intimada para nesta terça-feira (17) a depor na Delegacia de Polícia Civil da cidade de Floriano para esclarecimentos. No início, a acusada informou aos policiais que não cometeu o crime, porém após a apresentação de provas contra sua pessoa ela confirmou o cometimento do crime e prometeu se retratar nos canais que utilizava.
Mesmo assim, a Polícia Civil instaurou o inquérito policial para apurar a participação da acusada que vai responder por Atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública que está tipificado no Art. 265 da Lei 2.848/1940 (Código Penal).
Essa atitude, além de ser crime, causa grande prejuízo para a própria sociedade que, além de ter que conviver com delinquentes em liberdade, ainda arcaria com as despesas que o Estado realizou para montar toda a logística atinente à implementação da operação policial, por exemplo, gastos realizados com combustível, remuneração de pessoal, despesas com o emprego de canil, diárias pagas a policiais, dentre outros investimentos estatais em prol da segurança pública.
Essa atitude ainda coloca em risco a integridade física dos policiais que estão em operação, além de pessoas que porventura possam estar sendo fiscalizadas.