Lava Jato volta a prender Eike Batista

Empresário foi preso em casa, onde cumpria prisão domiciliar desde 2017.

Por Marco Antônio Martins, G1

A Polícia Federal prendeu novamente, na manhã desta quinta-feira (8), o empresário Eike Batista. É a segunda vez que o dono da EBX vai para a cadeia – a primeira desde que ele foi condenado na Lava Jato.

Eike estava em casa, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde há cerca de dois anos e meio cumpria prisão domiciliar.

Batizada de Segredo de Midas, a operação busca provas de manipulação do mercado de ações e de lavagem de dinheiro. É baseada na delação do banqueiro Eduardo Plass.

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do RJ, expediu para esta fase da Lava Jato dois mandados de prisão: Eike Furkhen Batista, já cumprido e, Luiz Arthur Andrade Correia, o Zartha, contador de Eike. Ele está no exterior. Há ainda mais quatro mandados de busca e apreensão.

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Condenado a 30 anos
Eike Batista já chegou a ser o homem mais rico do Brasil. Entre 2010 e 2012, período em que chegou a ser listado como o 8º mais rico do mundo, Eike acumulou fortuna que variou entre US$ 27 bilhões e US$ 34,5 bilhões.

O empresário foi preso pela primeira vez no final de janeiro de 2017 logo após desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, vindo do exterior.

Cerca de três meses depois, no final de abril de 2017, após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, ele deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, para cumprir prisão domiciliar.

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