Denunciante afirma que a ordem da direção é não fornecer mais produtos de higiene (como hidratante) para pacientes da UTI nem dos leitos de estabilização. Falta do produto pode resultar em “escaras”.
Por: Bruno Santana
Acompanhantes de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva e dos leitos de estabilização do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde – HEDA, denunciam que a nova direção do hospital estadual cancelou a compra de produtos de higiene a exemplo de hidratante corporal para os internados.
A falta de aplicação do produto em pacientes que estejam por um longo período acamados pode resultar em lesões de pele conhecidas como “escaras”, que são causadas pela diminuição ou interrupção da irrigação sanguínea devido a uma pressão aumentada por períodos prolongados. Continua depois da publicidade.
As escaras atingem geralmente pacientes acamados, em cadeiras de rodas, idosos e pessoas com pouca ou nenhuma mobilidade (como os internados em leitos de UTI). As feridas aparecem com mais frequência atrás da cabeça, nas costas, nádegas, cotovelos e calcanhares.
Faltam especialistas e produtos de limpeza
Nesta terça-feira (20), o Secretário Estadual de Saúde, Florentino Neto (PT), divulgou um ranking dos hospitais estaduais, onde o HEDA aparece em segundo lugar com um aumento de 25% em números de atendimentos cirúrgicos, porém, segundo denúncias internas do próprio Hospital Dirceu Arcoverde, a instituição carece de médicos especialistas, como o caso de dois pacientes que estão há mais de uma semana aguardando um parecer de um oftalmologista, sendo que um deles corre o risco de perder o olho a qualquer momento.
Outra reclamação de servidores é a falta de produtos de limpeza para o hospital.
