Em Piripiri polícia prende indivíduo que aplicou golpe da ‘Poupança Premiada’

A Polícia Civil do Piauí, através da Delegacia Regional de Piripiri, efetuou a prisão de um homem, que não teve a identidade revelada, responsável pelo golpe chamado ‘Real Poupança Premiada’ naquela cidade, e que havia fugido em 2015.

“Fora instaurado um inquérito policial no início do ano de 2016 após um grupo determinado de vítimas lesadas por pagarem mensalmente quantias que variavam entre R$ 50 e R$ 100 esperando ser ‘sorteadas’. Informarem que o responsável pelo ‘consórcio/poupança’ havia fugido da cidade no mês de novembro de 2015, deixando dezenas de pessoas lesadas. Saliente-se que quando uma pessoa era sorteada nesse ‘consórcio/poupança’ recebia uma grande quantia em dinheiro e não era mais obrigada a continuar contribuindo, podendo deixar de participar, o que ao longo do tempo inviabilizava a continuidade dos grupos de pessoas, causando imenso prejuízo aos que ficassem por último, pois o sistema só se sustentava a com a entrada de mais pessoas, fato este de conhecimento de seu idealizador que lucrava parte dos pagamentos mensais.” Afirmou o delegado Jorge Terceiro.

O autor, que havia fugido da cidade de Piripiri em novembro de 2015, estando desde então em local incerto, foi localizado no Centro da cidade pela equipe da Polícia Civil. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE.

“Na época da instauração do inquérito, após ouvirmos inúmeras vítimas, algumas idosas, representamos pela prisão preventiva do autor, tendo o então juiz da 1ª Vara Criminal na época, o saudoso Dr. João Bandeira Monte Junior, após parecer favorável do Ministério Público, decretado a prisão preventiva do mesmo, sendo expedido o correspondente mandado de prisão, que foi cumprido na noite de ontem por nossa equipe”, concluiu o delegado.

A Polícia Civil solicita que as pessoas lesadas pelo golpe, que também chegou a usar o nome de ‘Real Eletro Motos’ em alguns carnês de pagamento, procurem a Delegacia de Polícia Civil de Piripiri no decorrer da próxima semana com a documentação (carnês, contratos, documentos pessoais) para serem ouvidas, pois se trata de um número determinado de pessoas enganadas, que faziam parte dos grupos do “consórcio/poupança”.

O autor do delito se encontra recolhido à disposição do Poder Judiciário de Piripiri.

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