Afirmação foi dada durante discurso de inauguração das reformas de uma Unidade Básica de Saúde.
Fonte: SupCom Prefeitura de Parnaíba
Em discurso proferido na noite desta terça (16), durante inauguração das reformas de uma Unidade Básica de Saúde, no Bairro Boa Esperança, o prefeito de Parnaíba, Mão Santa, reafirmou que nas comemorações do seu segundo ano de governo pretende colocar em funcionamento a estrutura física da UPA 24 horas, no Bairro Piauí, uma obra inacabada da gestão passada e que foi deixada com débito de quase um milhão de reais junto à empresa responsável pela construção. “Ali, vamos instalar o Centro de Especialidades Médicas (CES) e o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), que não possuem prédios próprios e precisam sair do aluguel”, disse o prefeito.
Ele citou que a sua administração ainda paga débitos deixados pela gestão passada, “porque respeitamos a Constituição e respeitamos o princípio da impessoalidade”, disse o prefeito, reafirmando seu compromisso de avançar mais, a cada dia, na melhoria do atendimento à população no setor saúde. Ele lembrou que antes do seu governo fechavam-se hospitais, como é o caso da Pró-Médica, citando também a situação de dificuldade em que viviam outros hospitais, como a Santa Casa e o Hospital Nossa Senhora de Fátima. “Hoje todos eles, incluindo o Hospital Marques Bastos, estão em situação melhor, porque estamos ajudando. Até para o Hospital Dirceu, que é estadual, repassamos todos os meses cerca de 1.600.000,00 (um milhão e seiscentos mil reais)” – destacou.
A UPA
Para o prefeito Mão Santa a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) projetada pelos governos Lula/Dilma foi apenas mais um projeto megalomaníaco, totalmente inviável, dos governos petistas, no que concorda o médico Valdir Aragão, que foi o primeiro secretário municipal de saúde, na atual gestão.
“A Upa iria consumir 10 vezes mais recursos do que consome hoje o Pronto Socorro Municipal, além de não termos profissionais para fazer o atendimento, que seria para toda a região da planície litorânea e dos Cocais. Como Unidade de Pronto Atendimento, não tem como funcionar, é totalmente inviável. Tanto é que as que funcionaram em todo o país estão fechando. Afora as muitas que estão espalhadas por aí, também inacabadas, como a de Parnaíba”, concluiu Aragão.