Em apenas uma semana a Secretaria de Saúde do Estado do Piauí se vê envolvida em dois escândalos administrativos, o que expõem mais uma vez a marca de mau gestor público, do ex-prefeito Florentino Neto.
Por: Bruno Santana
Menos de 5 dias, esse foi o tempo que levou para dois escândalos administrativos envolvendo a Secretaria Estadual de Saúde tomarem de conta dos noticiários piauienses.
O primeiro foi a apreensão pela Polícia Rodoviária Federal, de uma ambulância do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde – HEDA, o maior hospital público da região norte do Piauí, localizado na cidade de Parnaíba.
Segundo a PRF, a apreensão se deu devido a falta de pagamento do licenciamento do veículo (2018), além de duas multas registradas em 2017, uma por não uso do cinto de segurança pelo passageiro (R$ 195,23) e outra pela falta de documentos do veículo de porte obrigatório (R$ 88,38).
O outro escândalo foi o vazamento de áudios atribuídos à diretora do Hospital Regional de Campo Maior, Jardenia Ribeiro. “Estamos sem medicamentos, sem insumo, sem alimentação e não tem condição de manter paciente internado. A orientação da equipe é atender até as 18h e no momento que for para internação, faz regulação” diz o trecho de um áudio.
Ainda no áudio, a diretora Jardenia Ribeiro diz que o hospital de Campo Maior está fechando 30 leitos e passaria a transferir todos os seus internados com complicação maior para outros hospitais.
O agravamento da crise na área da saúde é similar a perda de capacidade do governo estadual em todas as áreas.
Diante do sofrimento da população, o agora candidato Wellington Dias, bem como o Secretário de Saúde Florentino Neto (que pede voto para os petistas Rejane Dias (que tem sua secretaria envolvida na Operação Topique da Polícia Federal) e Fábio Novo), precisam explicar porque levaram o Estado a esse caos e, porque, o povo do Piauí deve confiar novamente neles, para resolver uma situação que eles próprios criaram.
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