Evento acontece em todo o país. Data relembra caso ocorrido em 1973, quando uma menina de 8 anos foi violentada e assassinada em Vitória, Espirito Santo.
Por: Bruno Santana
Na tarde desta sexta-feira (18), foi realizada a 18ª caminhada contra Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. a caminhada é realizada nacionalmente em alusão ao “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes” criado através da Lei Federal nº. 9.970/2000.
A data faz referência ao “Caso Araceli”, como ficou conhecido um crime que, ocorreu há 45 anos, no estado do Espirito Santo.
Entenda o “Caso Araceli”
Em 18 de maio de 1973, uma sexta-feira, a menina Araceli de apenas 8 anos de idade saiu de casa, no bairro de Fátima, na Serra, e seguiu para a Escola São Pedro, na Praia do Suá, em Vitória.
Por conta do horário do ônibus que a levaria de volta para casa, a mãe, Lola Cabrera Crespo, pediu para que Araceli saísse da escola mais cedo.
Ao sair da escola, ela foi vista por um adolescente em um bar entre o cruzamento das avenidas Ferreira Coelho e César Hilal, em Vitória, que fica a poucos minutos da escola onde a menina estudava.
Essa testemunha disse à polícia, na época, que a menina não tinha entrado no coletivo e ficou brincando com um gato no estabelecimento. Depois disso, Araceli não foi mais vista. Quando a noite chegou, o pai, Gabriel Sanchez Crespo, iniciou as buscas.
Corpo encontrado
Dias após o desaparecimento, em 24 de maio, o corpo de uma criança foi encontrado desfigurado e em avançado estado de decomposição em uma mata atrás do Hospital Infantil, em Vitória.
Inicialmente, o pai de Araceli reconheceu o corpo como sendo da menina. No dia seguinte, ele negou, afirmando que o corpo não era o da filha desaparecida. Meses depois, após exames, foi constatado que o corpo era mesmo de Araceli.
Com informações do G1/ES
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