Piauí é o único estado brasileiro banhado pelo mar, que não possui um terminal portuário.
Por: Bruno Santana
Se concluído o porto teria especificações técnicas de 10m de profundidade e 5,4 quilômetros de extensão, 6 armazéns, quebra-mar artificial de 550 m e cais para atracação.
Por ser o único no Nordeste sem porto, o Estado perde receitas, pois tem que exportar produtos por terminais de outros estados.
O início da obra foi em 1976, ainda período da Ditadura Militar onde o país era governado por Ernesto Geisel. O governador da época era Dirceu Arcoverde. O investimento estimado deste 1976 até os dias atuais, é superior a R$ 600 milhões.
Depois de eleito em 2014, o Governador Wellington Dias já recebeu do Governo Federal R$ 16 milhões, e praticamente nada foi feito. Duas empresas responsáveis pelo consórcio para finalização do porto chegaram a receber R$ 12 milhões.
O caso foi parar no Ministério Público, que entrou com duas ações na Justiça denunciando irregularidades na obra.
Depois de eleito em 2014, o Governador Wellington Dias já recebeu do Governo Federal R$ 16 milhões, e praticamente nada foi feito.
“Superfaturamento, fraude a licitação, ausência de estudos preliminares para feitura da obra, pagamentos indevidos e outros, né? Material inservível aplicado na obra, fora das especificações do projeto e que levou, portanto, ao laudo da Polícia Federal dizendo que aquele material que está lá é praticamente inservível, não tem finalidade alguma”, explica Kelston Lages, procurador da República.
Enquanto isso o porto de Pecém distante 434 km de Parnaíba é o principal destino das frutas produzidas no projeto Tabuleiros Litorâneos em Parnaíba, aumento os custos dos produtores e fazendo com que o Estado deixe de recebe impostos.
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