Greve foi motivada por descumprimento de decisão judicial pelo governador Wellington Dias (PT) sobre reajuste salarial durante os anos de 2016 a 2018.
Por: Bruno Santana
A Central de Flagrantes e o Complexo de Delegacias da Polícia Civil de Parnaíba deixaram de atender as demandas da população a meia noite desta terça-feira (03). A decisão foi tomada em assembleia geral extraordinária realizada no último dia 15 de março.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Piauí (Sinpolpi), Constantino Júnior, explicou o motivo da paralisação.
“Nossa categoria possui um agravante, porque o Estado vem descumprido o item 7, letra A, do acordo do processo de dissídio coletivo de greve (Nº. 2015.0001.004.632-5), feito ainda no ano de 2015, que garante o comprometimento do governo de encaminhar um reajuste salarial referente aos anos de 2016-2017-2018, porém o Estado não cumpriu. Por conta disso, o Sinpolpi entrou com execução dentro desse processo, tendo como relator o desembargador Raimundo Nonato da Costa Alencar, que designou audiência de conciliação entre as partes. Essa audiência foi realizada ainda no mês de fevereiro deste ano e, lamentavelmente, não chegamos a nenhum acordo graças a intransigência do secretário de administração Franzé Silva”, relatou o presidente.
Com a greve, serviços como registro de Boletim de Ocorrência, investigações criminais e recebimento de presos está suspenso. Somente casos mais graves como homicídios, estupros ou serviço de remoção de cadáveres serão realizados.
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