Editorial: Por que o povo ainda se deixa enganar?

Entra ano (eleitoral) e sai ano (eleitoral) e as promessas continuam as mesmas. Mesmas palavras, mesmos projetos, só mudam o partido e os números para votar.

Por: Bruno Santana

Com raríssimas exceções políticos (profissionais) e políticos (temporários) só pensam em si e no seu chamado “exército”! Há de se iniciar aqui um parágrafo sobre esse tema (exército).

É de conhecimento geral (mesmo dos mais inocentes), que muitas vezes em tempos de guerra, os generais sacrificam seus soldados em prol da vitória e, para os mortos em batalha as únicas recompensas são areia na sepultura e uma medalha. Pronto, só isso! Na política as semelhanças não são meras coincidências.

Encerrado o parágrafo dos exércitos, vamos ao tema “quem não sabe fazer, fala que sabe”, esses são os únicos levados a sério no mundo político. São os mais “sabidos”, e que crescem às custas do denuncismo (e calúnia) contra seus companheiros. Segundo eles, são detentores de um altíssimo poder de persuasão e repercussão. Tudo falácia! geralmente são detentores sim, de um passado obscuro e maquiado a base de favores de seus chefes.

Há ainda aqueles que por puro prazer de sentir (um pouco) o gosto do poder protela o cumprimento de decisões tomadas por seus superiores, para que sejam adulados, ou que sejam vistos como autores do benefício para que num futuro próximo (2 ou 4 anos) usem como arma de campanha.

Não esqueçamos dos beneficiados com a política, estes acham que trabalham muito e ganham pouco. A grande verdade é que eles acham que nem deveriam trabalhar, porque é para isso que um mandato serve, para pagar pelos seus serviços em tempo de campanha e empregar seus agregados.

O quão simples servir ao povo, é proporcional ao quão difícil é ter o poder e não achar que ele emana de si. Na verdade, o poder emana do povo, e em tese deveria voltar ao povo na forma de benefícios, o que a história mostra que não acontece.

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