Mulher foi presa e polícia diz que os dois são suspeitos de estelionato e lavagem de dinheiro. Polícia apreendeu vários cheques na casa da família.
Foi presa nessa terça-feira (27) Karenn Cristina da Silva Martins, suspeita de manter junto com o pai mais de 10 empresas de fachada para aplicar diversos golpes em Parnaíba. Segundo o delegado João Rodrigo Luna, o pai é Cláudio Waquim Martins e está foragido. Apenas uma das vítimas teve um prejuízo de mais de R$ 100 mil, segundo o delegado.
“Eles atuavam havia alguns anos na cidade e o pai está foragido exatamente porque muita gente começou a desconfiar das ações dele e ele teve que fugir. Ele e a filha mantinham várias empresas de fachada para conseguir empréstimos em bancos, financiamentos e para oferecer serviços que nunca entregavam”, explicou o delegado João Rodrigo.
De acordo com ele, três vítimas fizeram denúncias que já viraram inquéritos na Delegacia de Crimes contra o Patrimônio (Depatri). Um dos denunciantes teve um prejuízo de mais de R$ 100 mil. “A outra é uma professora que fez um empréstimo de R$ 30 mil, pagou tudo a eles para comprar um terreno e fazer uma casa e nunca recebeu. A vida dela foi destruída, está em depressão por conta desse golpe”, contou.
Dentre os serviços supostamente oferecidos por pai e filha, segundo o delegado, estavam a construção de imóveis, corretagem de terrenos e vendas de produtos diversos. O delegado contou que junto com a prisão, feita por meio de mandado, foram cumpridas ainda buscas e apreensões em imóveis da família.
“Encontramos um cofre, que ainda não conseguimos abrir para saber o que tem dentro e diversos cheques e cartões. O total do arrecadado por eles ainda vamos levantar. Eles viviam uma vida de alto padrão e um carro também foi apreendido, porque pode ser fruto dos golpes”, declarou.
Segundo o delegado, as investigações podem revelar ainda a participação de outros membros da família. Ele informou que ao ser presa, Karenn se disse surpresa e não saber o motivo da ação da polícia. Ela e o pai são suspeitos de estelionato e lavagem de dinheiro. As prisões aconteceram por meio da Depatri com apoio da Delegacia Regional de Parnaíba.
Fonte: G1
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