Polícia não é mais capaz de conter onda de crimes, tentativas e, homicídios na segunda maior cidade do Estado.
Por: Bruno Santana
Após trocar comando do 2º Batalhão de Polícia Militar, a violência contra moradores e até policiais só cresceu. Fora a troca de comando, nenhuma outra medida de reforço na segurança foi tomada pela Secretaria Estadual de Segurança Pública.
Substituir o Tenente Coronel Adriano de Lucena pelo então Major Pacífico, foi a solução encontrada pela cúpula da segurança pública do Estado do Piauí para tentar controlar a onda de crimes em Parnaíba. Não deu certo!
A violência contra populares e até mesmo contra agentes de segurança e seus familiares só aumentou. A tentativa frustrada da Secretaria de Segurança Pública em transformar o Tenente Coronel Lucena em bode expiatório da falta de investimentos do Governador Wellington Dias na Segurança do Piauí foi por água abaixo.
Substituído de forma irresponsável, imoral e desrespeitosa por motivos políticos, ao Tenente Coronel Lucena deveria ser lançada a culpa pela incompetência do Secretário Fábio Abreu e do Comandante Geral da PM, Coronel Carlos Augusto no que tange à segurança pública em Parnaíba. O fato é que, o tiro saiu pela culatra, a violência não só aumentou, como também trouxe ainda mais à tona, a verdade sobre como não há um planejamento eficaz para reprimir a criminalidade em Parnaíba.
Aliás, no Piauí investiu-se e planejou-se mais propaganda, do que efetivamente ações de segurança pública durante o Governo do Petista Wellington Dias, o que resultou em um caos generalizado nas ruas do Estado.
A regra dos 10 litros de combustível por dia para viaturas, continua, a escala de 18 homens por dia, continua, e acrescente isso a obrigação do 2º Batalhão de Polícia Militar em patrulhar 11 cidades da região norte do estado com apenas 200 homens que, estão dispostos em escalas de férias, descanso e alguns afastados de suas funções por empréstimos a outros órgãos públicos ou por motivos de doença.
Ao hoje Tenente Coronel Pacífico não restam muitas opções, retirado de uma cidade que também era refém de traficantes, hoje está responsável pelo comando de uma área quase 10 vezes maior do que a anterior e, com problemas infinitamente maiores e insolucionáveis com o atual modelo de gestão da segurança pública no Piauí.